O centro universitário realiza ações em conjunto com o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD
Estudantes e professores do curso de Engenharia Ambiental da Univiçosa atuam em parceria com o Parque Natural Municipal do Cristo Redentor (PNMCR) no monitoramento das áreas em reflorestamento. Desde setembro de 2021 o parque passa pelo processo de recuperação de áreas degradadas e, em 2022, foi realizado o primeiro plantio de mudas nativas. A parceria entre o parque e o centro universitário surgiu a partir de uma demanda da grade curricular do curso, que inclui a recuperação de áreas degradadas. Para as atividades práticas, os membros do projeto atuam no parque junto a Equipe Operacional e ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA), acompanhando as atividades realizadas e liderando etapas do processo de monitoramento.
Dentre as atividades realizadas pelos extensionistas no projeto, destaca-se o monitoramento das mudas plantadas, supervisão das estruturas de plantio de água (caixas secas e terraços) e controle de estresse e ataques às plantas, seja por formigas ou pela competição com o capim. Além disso, o projeto ajuda também na geração de dados acerca da restauração da área e nas coletas botânicas que têm sido feitas na mata remanescente do parque para se compreender o desenvolvimento de espécies na área.
Segundo a coordenadora do projeto e professora da disciplina, Svetlana Galvarro, essa prática no campo é crucial para a formação dos alunos. Além de aprenderem sobre as técnicas implantadas pelo PNMCR, o projeto também desenvolveu ações como a elaboração de um inventário florestal e uma série de visitas técnicas na área do parque.
A graduanda Vanessa Abranches, do 5º período de Engenharia Ambiental, afirmou que a experiência agrega muito para sua formação, além de ser uma atividade social relevante, “É algo que traz uma satisfação pessoal de estar fazendo o certo e contribuindo para algo além [no âmbito social]”. Desde que entrou no projeto, Vanessa participou do monitoramento e censo das mudas, monitoramento e manutenção das caixas secas, além do controle de formigas.
Atuando no dia a dia do parque, os alunos aplicam os conhecimentos da sala de aula e contribuem para o desenvolvimento do Parque do Cristo, se aprofundando em técnicas de interesse para as suas carreiras. O estudante Éder de Paula, por exemplo, atua no monitoramento de estruturas de contenção de sedimento e armazenamento de água, monitoramento do plantio e desenvolvimento das mudas e nas coletas botânicas. Para ele, o projeto serviu como oportunidade de conhecer melhor as técnicas de manejo e conservação de solo. “Tem sido uma experiência maravilhosa, visto que é a área que mais me identifico no curso.”
O extensionista Saulo Peçanha reforça a potência da parceria entre o Centro Universitário e a Unidade de Conservação. “Participar de um projeto como esse traz oportunidades tanto de trabalho em grupo quanto, posteriormente profissional.” Saulo também destaca o quão importante é a contribuição da equipe de apoio que acompanha as atividades. Agradeceu também aos colegas extensionistas que contribuem para que o projeto siga em frente, e à professora Svetlana pelo apoio e idealização do projeto.