Plantio das mudas com a participação das crianças

Postado por Parque do Cristo em 01/dez/2023 -

Na segunda-feira, 28 de novembro, os estudantes do quarto ano do Centro Municipal de Educação Dr. Januário de Andrade Fontes visitaram o Parque do Cristo, acompanhados pela equipe de Educação e Interpretação Ambiental, juntamente com estagiários do Programa de Recuperação Ambiental (PRA).

A ocasião marcou mais um momento especial para o Parque: o início da TEMPORADA DE PLANTIO. Desta vez, eles se envolveram no aprendizado das etapas da técnica de plantio com mudas, em contraste com a técnica de semeadura direta, utilizando a muvuca de sementes, que foi adotada por outro grupo de alunos no dia 16 de novembro.

Nesta atividade, as crianças tiveram a oportunidade de plantar diversas espécies de mudas, incluindo a juçara, aroeira, açoita-cavalo, alecrim do campo, ingá do brejo, quaresmeira e embáuba. Além disso, vivenciaram as etapas do plantio, incluindo a adubação com composto orgânico, a cobertura do solo em volta das mudas e a irrigação.

Foi uma experiência empolgante, as crianças adoraram e deram nomes diversos às mudas que plantaram. Após receberem instruções das equipes sobre as técnicas de plantio, ganharam autonomia para realizar seus próprios plantios.

Acreditamos que as crianças deixaram o Parque mais conscientes da importância da restauração ambiental e com novos conhecimentos sobre o plantio de árvores.

Tudo preparado para a temporada de plantio no Parque do Cristo

Postado por Parque do Cristo em 23/nov/2023 -

O plantio é uma ação muito importante para o Programa de Recuperação Ambiental (PRA) do Parque do Cristo e é realizado no período das chuvas. Consiste na inserção de espécies de vegetação arbórea para cobertura e revitalização do solo e é realizado através de diferentes técnicas.

Neste ano, as atividades de plantio no Parque estão começando agora, no mês de novembro. Mas a preparação para esse momento teve início ainda no mês de julho, com uma série de atividades preparatórias que foram: manejo, compostagem, roçadas, coroamento das regenerantes, marcação e construção dos terraços, coleta e triagem das sementes, marcação, abertura e adubação dos berços. (Veja nas fotos.)

O Programa de Recuperação Ambiental e as ações de manejo vêm ocorrendo em toda a extensão do Parque. No ano passado, o plantio foi realizado em áreas de pastagem dominadas pelo capim braquiaria, totalizando aproximadamente uma extensão de 50 mil metros quadrados. Foram plantadas 2.705 mudas de árvores. Neste ano de 2023, o plantio irá se estender para outras partes do Parque, totalizando aproximadamente 90 mil metros quadrados de áreas em restauração.

Diversas técnicas serão empregadas, incluindo o plantio de mudas, a semeadura direta de muvuca de sementes e o estabelecimento de estacas de espécies arbóreas.

Realizada 8ª edição do Café com o Parque no bairro Bela Vista

Postado por Parque do Cristo em 20/nov/2023 -

Na quinta-feira, dia 16, ocorreu a 8ª edição do Café com o Parque no bairro Bela Vista, que contou com a presença de 19 pessoas.

Nesta edição, registrou-se um aumento significativo na participação. Alguns moradores da comunidade estiveram presentes pela primeira vez, após receberem o novo folder informativo e educativo elaborado de forma colaborativa ente moradores do Bela Vista e equipe de educação e interpretação ambiental do Parque do Cristo.

Durante o evento, a equipe aproveitou a oportunidade para compartilhar a história completa do Parque e destacar as atividades em andamento. Ao final, os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e expressar comentários.

Série Flora do Parque

Postado por Parque do Cristo em 16/nov/2023 -

Aroeira (Schinus terebinthifolia)

A Aroeira é uma planta de pequeno a médio porte, pioneira e nativa da Mata Atlântica. Em Minas Gerais, é conhecida como aroeira-pimenteira.

As primeiras folhas são trifolioladas. Os brotos jovens são avermelhados.

As flores são branco-amareladas a branco-esverdeadas, pequenas e numerosas. Apresentam potencial apícola, fornecendo pólen e néctar que propiciam a produção de mel de boa qualidade. A floração da aroeira-pimenteira é precoce, ocorrendo a partir do primeiro ano. As abelhas são as principais polinizadoras.

Os frutos, conhecidos como pimenta-rosa, são globosos, pequenos, com 4 a 5,5 mm de diâmetro, de coloração vermelho-viva a purpúrea ou rosa forte, quando maduro. São usados como condimento, principalmente fora do Brasil. O agradável sabor suave e levemente picante da aroeira-pimenteira, aliado à sua bela aparência que a torna decorativa, possibilita sua utilização em diversas preparações. Tanto os grãos inteiros quanto moídos podem ser empregados, oferecendo versatilidade culinária.

Os frutos persistem por um longo tempo na planta. O processo reprodutivo inicia, precocemente, a partir do primeiro ano de idade, em plantio.

A dispersão de frutos e sementes são amplamente disseminadas por zoocoria (dispersão realizada por animais), principalmente por aves.

Com uma notável versatilidade, essa espécie demonstra uma adaptação eficiente a diversos ambientes. Seu crescimento é rápido, entre um e dois anos após o plantio já apresenta floração e frutificação, proporcionando benefícios significativos à fauna.

É essencial para compor plantios destinados à recomposição florestal.

Série Fauna do Parque

Postado por Parque do Cristo em 13/nov/2023 -

Primavera (Nengetus cinereus)

A Primavera é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Em Minas Gerais, é também conhecida como maria-branca-grande.

Tem cerca de 22,5 centímetros. É cinzenta e branca, possui olhos avermelhados quando adulta. Nos filhotes, os olhos são castanhos.

Quando voa, revela um desenho branco e preto muito destacado na asa.

A alimentação preferida consiste de insetos e anfíbios. Na ação de caça, costuma pousar em pontos altos e expostos (postes, mourões de cerca, antenas etc.), de onde se lança em voos rápidos e curtos para caçar insetos em pleno voo ou no chão, voltando quase sempre ao mesmo ponto.

A estação de reprodução é a primavera. Normalmente o ninho é alto, com aproximadamente quatro dedos de altura. Usa com frequência as palmeiras para nidificar.

É encontrada em várias regiões do território brasileiro.

A Primavera é vista no Parque do Cristo. Você já conhecia esse pássaro?

Série Flora do Parque

Postado por Parque do Cristo em 09/nov/2023 -

Quaresmeira (Pleroma granulosum)

A quaresmeira (Pleroma granulosum) é uma árvore de médio porte, nativa da Mata Atlântica e endêmica do Brasil.

É uma espécie arbórea pioneira, resistente e de fácil cultivo, que consegue crescer até em solos de baixa fertilidade. No entanto, demonstra um crescimento notável quando beneficiada com a adição de nutrientes orgânicos.

As flores apresentam cinco pétalas de coloração roxa. Embora a maioria das árvores de quaresmeira apresentem florações compostas por pétalas com intensas tonalidades arroxeadas, existe também uma variedade de outras espécies com flores róseas.

O período de floração e frutificação vai de novembro a abril, podendo também ser encontrada com flor nos outros meses do ano. É chamada de Quaresmeira porque parte da floração mais intensa se dá no período da Quaresma, os dias que antecedem a Páscoa. Durante o período de floração, é perceptível o contraste do lindo colorido na mata!

Devido ao seu crescimento rápido, essas árvores desempenham um papel fundamental ao fornecer a sombra necessária para o crescimento de outras espécies, contribuindo para a restauração florestal e, servindo como suporte para o retorno da fauna local.

As espécies de árvores nativas como a quaresmeira são indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos.

A quaresmeira tem um período de vida de até 70 anos, e é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil.

Atualmente no Parque, é possível encontrar diversas mudas de quaresmeira em crescimento.

Turma da pós-graduação em Engenharia Agrícola da UFV acompanha instalação de equipamento de monitoramento no Parque

Postado por Parque do Cristo em 09/nov/2023 -

Na última terça-feira, 7 de novembro, o Parque do Cristo recebeu novamente a turma do professor Ricardo Amorim, da pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Dessa vez, o grupo veio para acompanhar a instalação dos equipamentos de monitoramento conhecidos como medidores de nível. Os equipamentos foram instalados no interior das caixas de contenção que fazem a captação de água da chuva e de sedimentos. E, em breve, serão instalados também nos terraços em curva de nível.

Estes equipamentos serão utilizados durante todo o período das chuvas neste final de ano e início do próximo, e receberão monitoramento diário até abril de 2024, com a finalidade de avaliar a velocidade de infiltração de água no solo.

Os medidores de nível são equipamentos importantes nas atividades do Programa de Recuperação Ambiental (PRA) do Parque do Cristo. Essas atividades são desenvolvidas em parceria com a pesquisa de doutorado do Departamento de Solos da UFV, realizada pelo doutorando Davi Senna, vinculada ao Grupo de Estudos em Física, Manejo e Conservação dos Solos – GEFIS/UFV.

Série Fauna do Parque

Postado por Parque do Cristo em 06/nov/2023 -

Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)

A coruja-buraqueira (Athene cunicularia) recebe esse nome por apresentar o hábito de cavar buracos no solo. Costuma viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos.

É uma ave de pequeno porte e, ao contrário da maioria das corujas, o macho é ligeiramente maior que a fêmea. Apresenta coloração cor de terra. Seu voo é suave e silencioso.

É uma coruja terrícola, tem hábitos diurnos e noturnos, sendo bem ativa, principalmente durante o crepúsculo, quando faz uso da ótima audição. Muitas vezes, localiza suas presas apenas por meio desse sentido.

Tem o campo visual limitado, mas essa deficiência é superada pela capacidade de girar a cabeça até 270 graus, o que a ajuda na focalização.

Os olhos da coruja-buraqueira são notavelmente grandes, o que aprimora a sua eficiência em ambientes de baixa luminosidade, permitindo que captem e processem a luz disponível de maneira mais eficaz.

É uma predadora de pequeno porte com hábito carnívoro-insetívoro. É considerada generalista, por consumir as presas mais abundantes de acordo com a estação, tendo preferência por roedores.

Com a chegada da primavera, o macho da coruja-buraqueira seleciona ou escava um buraco, geralmente em áreas com capim baixo que permitem caçar insetos e pequenos roedores no solo. O casal se reveza, alargando o buraco. Usando os pés e o bico, vão cavando uma galeria horizontal, que pode chegar até 2 metros de profundidade. Por fim, forram a cavidade do ninho com capim seco.

Os ninhos também são feitos em cupinzeiros, buracos de tatu e buracos na areia. Enquanto a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes. Podem defender o ninho, voando em direção a um predador potencial, inclusive pessoas.

Você já conhecia a coruja-buraqueira?

Série Flora do Parque

Postado por Parque do Cristo em 03/nov/2023 -

GUAPURUVU (Schizolobium parahyba)

O guapuruvu (Schizolobium parahyba) é uma árvore da família da Fabaceae. É notável pela sua velocidade de crescimento que pode alcançar 3 metros por ano. Chega a atingir de 20 a 30 metros de altura.

É uma planta decídua (numa certa estação do ano, perde suas folhas), pioneira e exclusiva da Mata Atlântica.

O nome guapuruvu deriva da língua tupi-guarani e originalmente significa “tronco de fazer canoa”, em referência ao seu uso popular mais utilizado.

A árvore é também conhecida como guarapuvu, garapuvu, guapiruvu, garapivu, guaburuvu, ficheira, bacurubu, badarra, bacuruva, birosca, faveira, pau-de-vintém, pataqueira, pau-de-tamanco ou umbela.

Apresenta flores grandes, vistosas, amarelas.

As folhas são bipinadas (duplamente compostas), e possuem de 80 a 100 centímetros de comprimento.

O tronco de 60 a 80 centímetros de diâmetro, é elegante, reto e cilíndrico, com ramificações apenas no alto, de casca cinzenta. Na fase adulta é verde, quando jovem apresenta verrugas e leves e visíveis marcas transversais em relevo.

O guapuruvu prefere matas abertas e capoeiras, e é muito raro em floresta primária densa.

É uma árvore ótima para reflorestamento de áreas degradadas e para melhorar a qualidade do solo.

Costuma ser visitada por abelhas.

Você já conhecia o guapuruvu?

Estudantes do curso Educação do Campo – UFV visitam o Parque

Postado por Parque do Cristo em 01/nov/2023 -

Na última sexta-feira, 27 de outubro, o professor Felipe Simas trouxe a turma da disciplina Agroecologia e Tecnologias Sociais do curso de Licenciatura em Educação do Campo – LICENA, da Universidade Federal de Viçosa – UFV, para uma visita guiada no Parque. O grupo foi recebido pelo gerente operacional, Rodrigo Almeida.

O foco da visita foi a observação das técnicas de conservação do solo e da água implementadas na Unidade de Conservação, que compõem a Tecnologia Social Plantio de Água.

A LICENA é um curso voltado para a formação de professores e professoras de Ciências da Natureza, para atuarem no ensino fundamental II e no ensino médio nas escolas do campo. Tem como pilares a Agroecologia, Alternâncias Educativas, Educação Popular e o Trabalho como Princípio Educativo.