A pitangueira (Eugenia uniflora)
A pitangueira, árvore ou arbusto frutífero e ornamental, é nativa da Mata Atlântica e é conhecida pelos seus frutos doces e perfumados, que desempenham um papel significativo na cultura brasileira.
O termo “pitanga” tem origem na língua tupi e se refere ao tom vermelho-rubro, fazendo referência à cor dos frutos maduros.
Quanto ao seu porte, a pitangueira pode assumir um formato arbustivo, com alturas que variam de dois a quatro metros, ou se desenvolver como uma árvore, alcançando alturas que podem variar entre seis e 12 metros. Sua copa é caracterizada por ser densa e arredondada.
As flores são pequenas, hermafroditas, brancas, perfumadas, com longos estames (apêndices da flor que produzem micrósporos, que, por sua vez, desenvolvem grãos de pólen). São muito melíferas, ou seja, produzem muito mel, atraindo as abelhas.
As folhas são opostas, simples, ovais, acuminadas (terminam em pontas), glabras (sem pelos). São avermelhadas quando jovens e, gradativamente, vão tomando a cor verde.
Os frutos são bagas globosas, e quando maduros ficam de cor vermelha, vinho e até mesmo negra, de acordo com a variedade. A polpa é macia, suculenta e vermelha, recoberta por uma casca muito fina e delicada. Carrega entre uma a três sementes grandes.
A pitangueira é uma planta robusta e de baixa necessidade de manutenção, capaz de resistir a podas drásticas e frequentes. Devido à sua ramificação e a essa tolerância a podas, ela é também empregada como cerca-viva.
Em projetos de reflorestamento, a presença da pitangueira é frequentemente valorizada, uma vez que, além de ser uma espécie nativa, ela tem o poder de atrair a avifauna com seus frutos doces.
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